Bem-vindo à Cavallini

Hoje é o dia em que abrimos a porta da nossa casa Cavallini. Seja Bem-vindo! Mas não fique aí parado à porta, faz frio e as pernas já estão pesadas. Convidamo-lo a entrar, pois é cá dentro que a magia acontece. 

Aprecia o seu chá frio ou quente? Fique à vontade, deixe-se afundar no sofá que eu já lhe levo a sua bebida, estou certa que irá aconchegá-lo. À primeira vista, posso concluir que tem um excelente gosto, por isso tomei a liberdade de o servir numa clássica caneca, veja se este modelo combina consigo. 

Por favor, não repare na desarrumação! Queríamos fazer uma atividade em família, em que estivéssemos todos juntos e, por isso, começámos a montar um puzzle de 1000 peças. É um grande desafio, mas já nos valeu algumas gargalhadas! Divertem-se os miúdos e os graúdos. Para começar, optamos pelo puzzle repleto de medusas, porque adoramos o tema dos oceanos. Confesso que agora que ganhei o bichinho, os meus olhos já estão postos no puzzle dos citrinos, para posteriormente emoldurar e colocar ali ao fundo, por cima do balcão, na cozinha. O que acha? Se bem que este mesmo modelo existe em póster também, o que poderá ser uma excelente opção. 

Na semana passada, decorei o escritório com dois posters, um com pássaros e outro com flores, para celebrar a chegada da primavera. Quer vir até lá para ver como ficou? Gostava de saber a sua opinião! 

Em cima da secretária está um pack com três mini cadernos, pode escolher um para si. Como gosto de ter tudo a combinar, tiro anotações no caderno com o conjunto de lápis que têm o padrão exato do caderno. 

Mas deve estar a perguntar-se onde é que eu encontro todos estes artigos vintage. Tem tempo para ouvir uma breve história?

Há mais de 30 anos atrás, um jovem norte-americano chamado Brad Parberry embarcou numa aventura durante um ano pela Itália, onde teve a oportunidade emergir a fundo na cultura e arte desse riquíssimo país. Ficou de tal forma fascinado que decidiu abrir uma empresa que prestasse homenagem a arquivos vintage, como mapas, cartas anatómicas do século XIX, guias de viagem, entre outros. Criou então a Cavallini & Co., cujo nome é inspirado não só na Itália como também no apelido da sua avó. Assim, a variedade quase inesgotável de motivos que colecionou e que detém no seu acervo serviu de inspiração à criação de artigos que também contam histórias, nos projetam para momentos felizes e que nos inundam com uma sensação de bem-estar. 

Como resultado, foi edificada esta casa que atravessou agora o oceano Atlântico e se estabeleceu em terras lusitanas. E nesta, é sempre bem-vindo! 

Sei que já lhe estou a roubar muito tempo, por isso resta-me agradecer a sua visita e dizer-lhe que foi um gosto recebê-lo. Antes de ir, deixe-me apenas ir buscar a minha tote bag, assim aproveito a boleia e saio consigo. 

30 de julho de 2025
Quando me deitei, encontrei um postal debaixo da almofada. Era de um papel espesso, com um toque suave, como os de antigamente, com várias borboletas desenhadas em tons suaves de azul e dourado, quase a esvoaçar para fora da página. Tinha um aspeto antigo, mas lindíssimo, como se tivesse atravessado décadas só para me
23 de julho de 2025
Desfez o laço com uma curiosidade quase infantil e retirou um tubo redondo. Quando viu o que era, os olhos brilharam: um puzzle vintage, com uma ilustração delicada de flores silvestres, tudo em tons suaves e ligeiramente desbotados, como se o tempo tivesse passado por ele devagarinho. “É maravilhoso,” murmurou.
16 de julho de 2025
— Preciso que vás a casa. À gaveta da minha mesinha de cabeceira, do lado direito. Está lá uma bolsinha de pano, antiga… tem uns beija-flores desenhados. Traz-ma amanhã, sim?
9 de julho de 2025
Aquela tote bag que ele tinha preparado com tanto cuidado, carregava muito mais do que comida ou toalhas. Carregava o carinho dele, a paciência, a vontade de me fazer lembrar que nem todos os dias maus duram para sempre.
2 de julho de 2025
Numa tarde quente, depois de mais um dia a tentar afastar os pensamentos dos exames, a minha mãe veio fazer-me companhia no jardim, trazendo duas canecas com chá frio e sentou-se ao meu lado. Ficámos ali, no silêncio que só o verão sabe dar, enquanto eu passava os dedos pelos desenhos impressos na cerâmica.
26 de junho de 2025
Não era um caderno qualquer, este parecia saído de outra época: tinha a capa dura em tons de azul escuro, com um mapa do sistema solar desenhado na mesma, onde dava para ver as constelações e os planetas na sua órbita.
18 de junho de 2025
Estava sozinho na sala, de joelhos no tapete, com o coração quente e um sorriso que não me largava o rosto. Tinha acabado de abrir o presente que me deram pelo aniversário: um poster vintage com ilustrações de dinossauros. Daqueles à moda antiga, com nomes científicos e poses majestosas. Era bonito — não só esteticamente, mas porque me trazia de volta a um tempo que parecia distante, quando eu próprio era criança e vivia obcecado com estes gigantes do passado.
11 de junho de 2025
Entrei pela porta da frente, e logo o fresco do interior me envolveu. Fui direta à estante baixa junto à lareira. E lá estava ele, de onde nunca saiu: o tubo do puzzle.
4 de junho de 2025
Coloquei o meu avental, gasto, mas cheio de história, aquele que me acompanha desde que comecei a aprender a cozinhar, e que carrega as marcas de tantas receitas e momentos felizes.
28 de maio de 2025
Colei a nota aderente com cuidado dentro do meu livro favorito na altura: A Sombra do Vento, do Zafón. Um livro que já tinha lido três vezes e que sabia que não ia reler tão cedo. Foi o esconderijo perfeito. E assim passou o tempo.
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