Posters, para que vos quero!

- “MÃEEEE! Onde fica o Japão?” - Esta foi a pergunta de hoje, qual será a de amanhã? Pergunto-me enquanto o vejo a folhear intensamente um livro à procura de respostas. A de ontem foi - “MÃEEE, qual é o maior osso do esqueleto humano?”. E não me posso esquecer da de anteontem - “MÃEEE, o que é um quartz ferrugineux?”.

Pensei que a idade dos “porquês” já tinha passado, mas a curiosidade das crianças é infinita, principalmente quando têm sede de aprender, como é caso da que vive cá em casa.

- “O Japão fica aqui.”- aponto para o país asiático que está desenhado no poster fixado na parede, mesmo em frente ao meu filho. Achei que iria acalmar a sua busca, mas só a aumentou. A partir dai sucederam-se uma série de perguntas: - “E o Peru? E a Tailândia? E a Austrália?” – já com o braço cansado de o apontar no ar, retirei o póster da parede e coloquei-o sobre a secretária.

- “Mãe, achas que posso colar este póster no meu quarto?” – perguntou-me com os olhos a brilhar. Não queria dizer-lhe que não, mas este póster tinha um valor especial para mim e ele tinha de saber a sua história.

- “Sabes, a mãe comprou este póster quando esteve de férias nos Estados Unidos da América, antes de tu nasceres. Tinha 20 e poucos anos e era uma viagem que eu ambicionava fazer há muito tempo. Após muito trabalho e esforço, consegui juntar dinheiro suficiente para que se concretizasse. Fascinava-me a cultura americana, o estilo de vida, os filmes, a música, e por isso queria fazer parte do “sonho americano”. Depois de umas semanas pela Califórnia sabia que, antes de vir embora, teria de trazer alguma coisa que me trouxesse de volta todas as sensações que vivi durante a viagem. Foi aí que ao passear pelas ruas de São Francisco, vi a montra de uma pequena loja, acolhedora e com um encanto que nunca tinha experienciado. Entrar naquele espaço foi como viajar no tempo. O estilo vintage dos seus produtos, a atenção aos detalhes, o enaltecimento de épocas passadas fez com que eu ficasse completamente apaixonada. E no meio dessas emoções todas olhei para este póster. Era da marca Cavallini e captou a minha atenção logo naquele instante. Não havia melhor recordação desta viagem do que um póster que demostrasse a minha vontade de viajar e explorar o mundo. Essa aventura foi apenas o início e impulsionou na maior da minha vida: um mochila pelo sudeste asiático! Mas bem, essa história fica para outra altura” - digo com um sorriso nos lábios ao recordar esses tempos tão bons.

- “Ohhhh, quem me dera ir a essa loja agora!” - diz ele com um ar desanimado. “Mas, podes ir! Talvez, não exatamente à loja, mas com certeza experienciar algo similar! Vi há uns meses atrás que a marca Cavallini chegou a Portugal!” - digo eu, ainda incrédula comigo própria por me ter lembrado, e continuo: - “Abre o computador e escreve www.cavallini.pt”- Esta ordem foi cumprida sem hesitação e com extrema rapidez, ao contrário de quando eu lhe mando arrumar o quarto. No entanto o seu entusiasmo conquistou-me também.

A tarde passou-se num piscar de olhos, entre posters e tote bags, bolsas e puzzles! Nisto ele pergunta:

- “Mãe, como é fim-de-semana, será que conseguimos ir ver com os nossos próprios olhos?” - Pergunta ele com aquela cara que nenhuma mãe consegue resistir. Embora tivesse uma máquina de roupa inteira para lavar, acedi ao pedido dele e disse: - “Deixa-me mandares-lhe uma mensagem no Instagram a perguntar onde se pode encontrar a marca” - digo enquanto pego no telemóvel e escrevo “@cavallini.pt”.

Após uns breves minutos recebi a resposta que tanto ansiava com a localização de todos os pontos de venda Cavallini. Quis o destino que houvesse uma loja mesmo perto da nossa casa. Peguei nele, no casaco e nas chaves do carro e fomos os dois viajar no tempo. Foi um dia inesquecível que ficou imortalizado com mais um póster pendurado na parede do quarto do meu filho. 


Para que servem os posters?


Os posters podem ter inúmeras utilizações e, como não há regras, cada um escolhe a forma e o propósito da sua utilização. No entanto, iremos dar-lhe algumas sugestões que lhe podem inspirar a colocar um deles na sua parede:


- Decoração:


Quando pensamos na decoração da nossa casa ou escritório, queremos que esta seja o reflexo da nossa personalidade. Através da decoração expressamos os nossos gostos pessoais e tornamos os ambientes mais agradáveis. Preenchemos então os espaços com elementos que nos inspiram e reflitam a essência da casa, como as paredes que se enchem de quadros com posters. Os posters decorativos são uma forma eficaz e versátil de remodelar os espaços interiores, transformando-os por completo tornando-os mais agradáveis e acolhedores. Mais do que simples adereços decorativos, eles têm o poder contar histórias, transmitir emoções e sensações e refletir os interesses individuais de cada um. 


- Educação:


No contexto educacional, os posters podem ser bastante eficazes para explicar diversos conceitos através do resumo de palavras-chave, fórmulas, teorias ou processos o que facilita a compreensão e aprendizagem de informações importantes. O facto de fornecerem imagens, gráficos ou esquemas que complementam o material didático tradicional, ajuda os alunos a visualizar conceitos abstratos e a fazer conexões entre diferentes ideias. Dessa forma, os posters são uma ferramenta útil de memorização de conceitos que simplifica a aprendizagem, estimula a criatividade e cria um ambiente acolher e inspirador.


- Inspiração:


Muitos posters apresentam imagens cativantes que nos causam admiração, deslumbramento e contemplação, e que têm o poder de nos motivar, elevar o nosso ânimo e transmitir mensagens positivas de uma forma visualmente atraente. Eles são uma ferramenta poderosa para disseminar mensagens positivas, promover a reflexão e inspirar mudanças significativas nas nossas vidas!


Seja qual for o fim que deseja dar aos seus posters, a Cavallini contém uma vasta coleção de posters que também podem ser fantásticos papéis de embrulho! O seu design vintage e as suas ilustrações variadas irão permitir-lhe dar inúmeras utilização diferentes mantendo a elegância, intemporalidade e sofisticação que pretende.


Já sabe qual vai ser o póster que irá preencher aquela sua parede “em branco”?

30 de julho de 2025
Quando me deitei, encontrei um postal debaixo da almofada. Era de um papel espesso, com um toque suave, como os de antigamente, com várias borboletas desenhadas em tons suaves de azul e dourado, quase a esvoaçar para fora da página. Tinha um aspeto antigo, mas lindíssimo, como se tivesse atravessado décadas só para me
23 de julho de 2025
Desfez o laço com uma curiosidade quase infantil e retirou um tubo redondo. Quando viu o que era, os olhos brilharam: um puzzle vintage, com uma ilustração delicada de flores silvestres, tudo em tons suaves e ligeiramente desbotados, como se o tempo tivesse passado por ele devagarinho. “É maravilhoso,” murmurou.
16 de julho de 2025
— Preciso que vás a casa. À gaveta da minha mesinha de cabeceira, do lado direito. Está lá uma bolsinha de pano, antiga… tem uns beija-flores desenhados. Traz-ma amanhã, sim?
9 de julho de 2025
Aquela tote bag que ele tinha preparado com tanto cuidado, carregava muito mais do que comida ou toalhas. Carregava o carinho dele, a paciência, a vontade de me fazer lembrar que nem todos os dias maus duram para sempre.
2 de julho de 2025
Numa tarde quente, depois de mais um dia a tentar afastar os pensamentos dos exames, a minha mãe veio fazer-me companhia no jardim, trazendo duas canecas com chá frio e sentou-se ao meu lado. Ficámos ali, no silêncio que só o verão sabe dar, enquanto eu passava os dedos pelos desenhos impressos na cerâmica.
26 de junho de 2025
Não era um caderno qualquer, este parecia saído de outra época: tinha a capa dura em tons de azul escuro, com um mapa do sistema solar desenhado na mesma, onde dava para ver as constelações e os planetas na sua órbita.
18 de junho de 2025
Estava sozinho na sala, de joelhos no tapete, com o coração quente e um sorriso que não me largava o rosto. Tinha acabado de abrir o presente que me deram pelo aniversário: um poster vintage com ilustrações de dinossauros. Daqueles à moda antiga, com nomes científicos e poses majestosas. Era bonito — não só esteticamente, mas porque me trazia de volta a um tempo que parecia distante, quando eu próprio era criança e vivia obcecado com estes gigantes do passado.
11 de junho de 2025
Entrei pela porta da frente, e logo o fresco do interior me envolveu. Fui direta à estante baixa junto à lareira. E lá estava ele, de onde nunca saiu: o tubo do puzzle.
4 de junho de 2025
Coloquei o meu avental, gasto, mas cheio de história, aquele que me acompanha desde que comecei a aprender a cozinhar, e que carrega as marcas de tantas receitas e momentos felizes.
28 de maio de 2025
Colei a nota aderente com cuidado dentro do meu livro favorito na altura: A Sombra do Vento, do Zafón. Um livro que já tinha lido três vezes e que sabia que não ia reler tão cedo. Foi o esconderijo perfeito. E assim passou o tempo.
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