Experimentar algo diferente!

Nunca pensei que aos sessenta e oito anos fosse experimentar pilates. A ideia foi sugerida pela minha filha, que não se cansava de repetir que eu precisava de me mexer mais, de socializar um pouco, de fazer algo que não fosse apenas cuidar da casa ou ler livros. No começo resisti, porque sempre achei que pilates era coisa de gente jovem, ou pelo menos de gente com mais elasticidade do que eu alguma vez tive. Mas, no fim, lá cedi.
Naquela manhã, levantei-me cedo. Escolhi uma camisola confortável e uns calções de treino velhos, e coloquei na minha tote bag o essencial: a garrafa de água, uma toalha pequena, um bloco de notas que eu, por hábito, levava para anotar ideias, e uma sensação estranha de nervosismo que me acompanhava desde que saí de casa. A tote bag era antiga, mas era a minha favorita, comprada há mais de 30 anos numa loja de artesanato.
Quando entrei na sala do ginásio, senti-me intimidada. Havia tapetes alinhados, uma música suave a tocar, instrutora a ajustar algumas posições. Senti o olhar curioso de algumas participantes que me observavam, provavelmente a tentar perceber quem era a “novata”. E então, num canto da sala, reparei nela, a Amélia, mas não foi o rosto dela que me chamou à atenção, mas sim a tote bag, já que era igual à minha. A mesma cor, o mesmo desenho. Por uns segundos, senti o corpo parado e o coração a bater mais depressa. Sorri, e, surpreendentemente, ela sorriu também. Era um reconhecimento silencioso, do mesmo acessório que levamos.
A aula começou e eu tentei concentrar-me nos movimentos, mas os meus olhos acabavam sempre por voltar à Amélia. Havia algo de reconfortante em vê-la ali, tão concentrada como eu, tão desajeitada nos estiramentos iniciais como eu, mas sem parecer preocupada com a opinião de ninguém. No fim da primeira sessão, trocámos algumas palavras. Descobri que ela também começara naquela semana e que, por coincidência, tinha comprado a tote bag na mesma loja, mas mais recentemente. Rimos dessa coincidência simples, e eu senti uma alegria inesperada, daquelas que aparecem nos pequenos momentos sem razão aparente.
Com o passar das semanas, a nossa rotina começou a tornar-se habitual. Íamos às aulas juntas, comentando os exercícios, partilhando pequenas vitórias quando conseguíamos manter o equilíbrio ou respirar corretamente nas posições mais difíceis. Depois, quase sempre no final íamos tomar um café. Conversávamos sobre os filhos, os netos, os livros que estávamos a ler, as receitas que tentávamos reproduzir, as dores nas costas e nos ombros. A conversa fluía com uma naturalidade que me surpreendia.
Hoje, quando caminho até ao ginásio, já não levo só a tote bag, mas também a amizade da Amélia, a capacidade de recomeçar, de me ligar a alguém, de encontrar alegria em coisas simples. As nossas tote bags continuam lá, lado a lado, gastas e iguais, lembrando-nos de que amizade também é um exercício diário, feito de pequenos momentos que se repetem e que, sem pressa, vão construindo algo sólido e bonito.
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